Poderiam ser escritos livros apenas sobre ele e sua função.
O cavalo defende com eficiência o rei,
Ataca até esmagar o rei adversário.
A partir do centro o cavalo pode formar uma morada e dominar até oito casas adjacentes.
Se ele avança até a sexta casa, será um sinal de desespero para todas as peças.
E se ele estiver em harmonia com o outro cavalo?
Pronto, está lançado o caos no campo inimigo.
Mas uma das coisas que mais me impressiona no cavalo é o recuo.
A estratégia de recuar e procurar uma melhor casa como posição é fantástico.
Recuar é um sinal de humildade e de visão.
O avanço sem cuidados pode se tornar uma ruína para todos em volta.
Um cavalo sozinho não vence a partida,
É uma peça que se harmoniza com as demais e serve de apoio para o avanço e posicionamento de todas as outras.
Não só ocupa mas, coordena as casas em sua volta como uma circunferência.
Coisa que somente ele faz, pois alcança a casa de cor contrária a que está.
Grandes princípios de vida podem ser extraídos por meio dessa simples peça de xadrez.
Seu alcance é a curta distância, mas lida com o raio em sua volta e pode ser apoio para grandes ataques.
Um cavalo pode coordenar com maestria a coroação de um peão.
Se torna intocável a partir da quinta casa se os peões já avançaram pelas casas ao lado.
Pode dar um xeque no rei e na rainha simultaneamente sem se quer ser ameaçado por ambos.
Pode ameaçar oito peças sem que essas lhe ofereçam perigo.
Subestimar seu avanço pode ser fatal.
Há muito o que aprender com o cavalo.
Sou fã dessa peça no xadrez.
Ademir Junior
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