As dores do corpo passam com remédio, operação e quando não tem jeito, com a morte, mas as dores da alma, essas ficam enraizadas em cada ambiente virtual da consciência.
Pessoas conseguem se livrar de grandes traumas, uns esquecem, outros fingem esquecer, até que chega o dia do confronto, onde você está em sua metade, pois a outra metade será o espelho em que você olha e pergunta se você já avançou para a próxima fase, onde aquela dor agora é somente a cicatriz que ficou no passado.
Há quem diga que não podemos alterar o passado, mas podemos reeditar nossa memória, e talvez essa seja a saída ou o melhor remédio para grandes dores ou percas. Podemos pensar diferente sobre o mesmo assunto e olhar sob uma nova perspectiva, pois o interessante da vida sem sentido é na verdade o sentido que damos à ela.
Somos todos vítimas dos eventos do dia e da noite, dos nossos sonhos, pensamentos e sentimentos, alguns enganosos, outros tão convictos que nada e nem ninguém nos provam o contrário, até que provemos à eles que não precisamos de padrões, pois criamos nossos próprios, e as dores já não são mais a ênfase e tema do nosso cotidiano.
Ah, se no mundo fossemos livres!
Até que somos, mas por causa da nossa infantil consciência humana, perdemos sempre o poder da liberdade que ninguém jamais teve o poder de nos tirar, se não nós mesmos.
As dores no corpo são inevitáveis, temos remédios, mas nas dores da vida e da alma, somos nós quem criamos a cura, por meio da consciência, das escolhas, dos pensamentos e sentimentos que se renovam a cada momento.
E tudo será uma escolha, de sofrer ou ser feliz.
Ademir Junior
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